quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

terço da misericórdia completo rezado por ochoa angelo a 12i12 as 15h.AVI

2 comentários:

  1. http://informaticahb.blogspot.com/2012/01/poesia-o-meu-amigo-e-poeta-angelo-ochoa_11.html

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  2. OS VENDILHÕES DO TEMPLO
    OU O NEGÓCIO DA LÍNGUA
    OU O ABSURDO ACORDO CURDO:
    ´CHÔA, EFECTUA TEU TEXT SEM DÓNEM PIEDADE
    TECLA POR TECLA,
    OLHO POR OLHO,
    DENTE POR DENTE!
    PÕE DE LADO TEU FUNDO CRISTÃO,
    DÁ-LHES BARBARAMENTE A AESSES BÁRBAROS QUE TE MATAM!
    AZORRAGA-OS COMO FEZ O TEU AMIGO CRISTO AOS QUE SE APOSSARAM
    DO TEMPLO SAGRADO PARA MERCADEJAR MIJINHAS.
    A ESSES TANTOS TANSOS CALHAUS ESTÚPIDOS
    QUE VOS QUEREM PÔR
    A COMEÇAR PELAS CRIANCINHAS APRENDIZES DA MÃE LÍNGUA,
    O COLETE-DE-DFORÇAS DO ABSURDO «ACORDO CURDO».

    O «ACORDO» OU O ARMAGEDON CURDO OU O FACTO DO FATO OU O ‘FATUM’ DO FATO
    Em provas de hoje em diante,
    e por toda a vida,
    até virem bisnetos berrar:
    AQUI D’EL REI, QUE ESTAMOS NUS!!!
    Comparemos a portuguesa língua com um fato completo de senhora saia e casaco ou de homem calças colete casaco.
    Sempre a construir-se em fina fazenda.
    Agora, o fato está em provas.
    Com o dito cujo «acordo curdo absurdo».
    A fim perverso de dar-lhe ductilidade e maleabilidade, vai de mexê-lo e mexê-lo.
    A cose, cose aqui, cose aqui, cose acolá, descose aqui, descose acolá, descose aqui descose acolá, alinhava aqui, alinhava-se acolá, desalinhava aqui desalinhava-se acolá.
    Vamos para prová-lo e, ao tentar vesti-lo, rebenta-nos pelas costuras.
    Fazemos agora uma triste figura, pior, uma ignóbil figura falsamente compostos dos retalhinhos dos retalhinhos, como que embrulhados dos frios nessas mantinhas de retalhos alentejanas que vemos pelas feiras das vaidades.
    Este é o ‘factum’, pior, o post-factum.
    Sem o facto do fato, estamos nus, ou, muito pior, a vestir li-xo i-r-re-ci-clá-vel!
    ESTE O LADO PERVERSO SEM REVERSO DA COUSA DO COSE, COSE COZINHADO QUE NOS DÃO PARA COMER INDEPENDENTEMENTE DE TERMOS OU NÃO TERMOS VONTADE.
    AQUI D’EL REI, NOS MATAM!
    Empalamam-nos desde a língua ao cu!
    Matam-nos a todos.
    Não nos restituem a veste?
    Nus, nuiinhos, sem fato. Descorçoados. Eis-nos.
    Ochôa, Ângelo,
    Após foda.
    Manhã do 13/ do i /do 2012

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