quinta-feira, 10 de maio de 2012

'A.O.' DO ABSURDO 'ACORDO' 'CURDO VISTO POR OCHÔA ÂNGELO.AVI

1 comentário:

  1. 'A.O.' DO ABSURDO 'ACORDO' 'CURDO VISTO POR OCHÔA ÂNGELO
    ACORDO ORTOGRÁFICO A ABERRAÇÃO QUE É URGENTE ANULAR
    http://angelo-ochoa.blogspot.pt/2012/05/ao-do-absurdo-acordo-curdo-visto-por.html
    http://www.youtube.com/watch?v=A6u7IZWJeh4&feature=youtu.be

    Ângelo ochoa Manuel de castro enconvosco ave canção nova testemunho pax viva poesia cor unum una anima
    XXII) Do absurdo acordo curdo
    Os vendilhões do Templo:
    Ou o negócio da Língua:
    Ou o absurdo acordo curdo:
    Ochôa, efectua teu text sem dó nem piedade
    tecla por tecla,
    olho por olho,
    dente por dente.
    Põe de lado teu fundo cristão,
    dá-lhes barbaramente a esses bárbaros que te matam.
    De azorrague, como fez teu amigo Cristo aos que se
    apossavam do templo sagrado para mercadejar mijinhas.
    A esses tansos calhaus estúpidos,
    que vos querem pôr,
    a começar pelas criancinhas aprendizes da Mãe Língua,
    o colete-de-forças do absurdo acordo curdo.
    O ACORDO OU O ARMAGEDON CURDO OU O FACTO DO FATO:
    OU O FATUM DO FATO:
    Em provas de hoje em diante,
    até chegarem bisnetos a berrar:
    AQUI D’EL REI! ESTAMOS NUS!
    Comparemos a portuguesa língua com um fato completo de
    senhora saia e casaco ou de homem calças colete casaco.
    Sempre a construir-se em fina fazenda.
    Agora, o fato está em provas.
    Com o dito cujo acordo curdo absurdo.
    Com finalidade perversa de dar-lhe ductilidade e maleabilidade, vai
    de mexê-lo, e mexê-lo.
    Cose aqui, cose acolá, pesponta aqui, pesponta acolá, pesponta
    acolá, descose aqui, descose acolá, descose aqui, descose acolá,
    alinhava aqui, alinhava-se acolá, desalinhava aqui, desalinhava-se
    acolá.
    Vamos para prová-lo e, ao tentar o vestir, rebenta-nos pelas
    costuras.
    Fazemos então uma triste figura, pior, uma ignóbil figura,
    falsamente compostos dos retalhinhos dos retalhinhos,
    embrulhados dos frios nessa espécie de mantinha
    alentejana, igual a muitas que vemos pelas feiras das vaidades.
    Este é o factum, pior, o post-factum.
    Facto do fato: Estamos nus, ou, piorzinho,
    revestidos com lixo não reciclável.
    Este o lado perverso sem reverso da coisa do cose, cose,
    cozinhado que nos dão a comer,
    quer tenhamos ou não vontade.
    Nos matam,
    empalamados do cu à língua.
    Matam-nos a todos.
    Nus, sem fato, descorçoados, eis-nos.

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