domingo, 22 de julho de 2012

4144 'Eu estou à porta, e clamo ' diz O Senhor 1

1 comentário:

  1. 4144 'Eu estou à porta, e clamo.' diz O Senhor
    http://youtu.be/Kw-RekbCEWc
    4144 'Eu estou à porta, e clamo.' diz O Senhor 1
    http://youtu.be/h8jm9yJ0hoE
    16º DOMINGO DO TEMPO COMUM
    Ângelo ochoa EnvoscoAve canção nova poesia viva testemunho paz christi Jesus nome pessoa pão eucarístico até o fim dos tempos connosco
    Manhã do 16º Domingo do tempo comum
    VII) Episódicos Circunstanciais


    Reina gran confusão no estaminé:
    Bufa o gato, espartiça-se o copo, tropeça a padeirinha.
    Pois é, qualquer dia parte um pé.
    -
    O crava Rogélio, desvivendo cintilações a ido milénio
    do pasmo, em anti-diplomáticas abordagens,
    a mim consegue palmar-me um por semana.
    Vai contando com o desvelado aconselhamento anímico
    de gentis, humaníssimas psicólogas: O fi de puta.
    A intempestiva hora entra no Caffè.
    Ante o primeiro cliente especa, e boçal dispara:
    Posso pedir-le um cigarrinho?
    -
    Selectas bocas ouvem
    até descortinarem a anedota última.
    Tarde e a más horas entram a estúdio os porreiros artistas.
    Após triviais palmadinhas em costas camaradas,
    ao maestro a mandam.
    -
    Aquela cientista inglesa viveu, anos 60, no Quénia,
    rodeada por tigres, chitas, leões, árduos felinos.
    Um leopardo rebelde, a quem intimamente temia,
    embora desde sempre predilecto, deglutiu-a.
    -
    Após imprevista chuva,
    gorjeios, luz nua, cheiro a algas, maresia.
    -
    Sussurram
    ventanias
    uivo inóspito;
    reabre asas
    farta relva.
    -
    ‘A ignorância humana dá ideia do Infinito.’
    Puxou o autoclismo?
    Não ouviu, por acaso?
    Aquele autoclismo deve andar mesmo silencioso.
    Praza a Deus que esqueça,
    suspenso p’lo madrugar aclarado.
    -
    Domingo passado,
    surpreendemos o Conservador Municipal,
    abancado mais sua senhora, na esplanada
    duma geladaria da baixa, devorando, em vítrea taça,
    a colheradas, envergonhado gelado.
    -
    O Silva contador não suporta vozearia.
    A tarde toda passou em demoradas leituras
    das contas EDP.
    O rock, a nicotina, a cafeína com garotas
    noutra hora curte.
    -
    Impertinente saudade:
    És tu a garota de Ipanema,
    que vens bamboleando-te
    azougada
    p’lo Vieux Port?
    Oh, esta saudade, o vago, e o distante,
    sonhando música nos teus passos,
    enredosa fantasia.
    Longe a orla dourada
    da pátria claridade.
    -
    Canto à Empresa Carlos Costa
    a obra vai pra uma década começada,
    porque a acompanhei com vida,
    dia após dia subindo ante a janela
    aberta ao sonho do meu nada.
    Ao raiar a clara madrugada,
    o operário arremete a Ernesto o tasco.
    Pão quotidiano, vulgo carcaças, se demanda.
    Café é elemento comum amanhecido.
    A qualquer hora que fosse,
    que me fumasse pensativo,
    debruçando-me sobre o alpendre perto,
    pacíficos agentes nua evidência levantavam.
    À força de pás os lixos removidos,
    guindaste a topo alçando torpe matéria,
    descidas e subidas ensaiando; terraço, escadaria,
    sótão, revestimento, azulejos, andaimes,
    infindos afãs que vislumbrei.
    Falou Leandro que um ano ao prédio falta;
    o andar modelo propõe que sonde esplendoroso.
    Erguida a céus a torre bloco do melhor sol rouba,
    que em Acapulco alguém devera me repor,
    pra atenuar exílios, em que há tempos ando,
    nuns versos soterrado. In
    http://angeloochoa.net/

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