'A.O.' DO ABSURDO 'ACORDO' 'CURDO VISTO POR OCHÔA ÂNGELO ACORDO ORTOGRÁFICO A ABERRAÇÃO QUE É URGENTE ANULAR http://angelo-ochoa.blogspot.pt/2012/05/ao-do-absurdo-acordo-curdo-visto-por.html http://www.youtube.com/watch?v=A6u7IZWJeh4&feature=youtu.be
Ângelo ochoa Manuel de castro enconvosco ave canção nova testemunho pax viva poesia cor unum una anima XXII) Do absurdo acordo curdo Os vendilhões do Templo: Ou o negócio da Língua: Ou o absurdo acordo curdo: Ochôa, efectua teu text sem dó nem piedade tecla por tecla, olho por olho, dente por dente. Põe de lado teu fundo cristão, dá-lhes barbaramente a esses bárbaros que te matam. De azorrague, como fez teu amigo Cristo aos que se apossavam do templo sagrado para mercadejar mijinhas. A esses tansos calhaus estúpidos, que vos querem pôr, a começar pelas criancinhas aprendizes da Mãe Língua, o colete-de-forças do absurdo acordo curdo. O ACORDO OU O ARMAGEDON CURDO OU O FACTO DO FATO: OU O FATUM DO FATO: Em provas de hoje em diante, até chegarem bisnetos a berrar: AQUI D’EL REI! ESTAMOS NUS! Comparemos a portuguesa língua com um fato completo de senhora saia e casaco ou de homem calças colete casaco. Sempre a construir-se em fina fazenda. Agora, o fato está em provas. Com o dito cujo acordo curdo absurdo. Com finalidade perversa de dar-lhe ductilidade e maleabilidade, vai de mexê-lo, e mexê-lo. Cose aqui, cose acolá, pesponta aqui, pesponta acolá, pesponta acolá, descose aqui, descose acolá, descose aqui, descose acolá, alinhava aqui, alinhava-se acolá, desalinhava aqui, desalinhava-se acolá. Vamos para prová-lo e, ao tentar o vestir, rebenta-nos pelas costuras. Fazemos então uma triste figura, pior, uma ignóbil figura, falsamente compostos dos retalhinhos dos retalhinhos, embrulhados dos frios nessa espécie de mantinha alentejana, igual a muitas que vemos pelas feiras das vaidades. Este é o factum, pior, o post-factum. Facto do fato: Estamos nus, ou, piorzinho, revestidos com lixo não reciclável. Este o lado perverso sem reverso da coisa do cose, cose, cozinhado que nos dão a comer, quer tenhamos ou não vontade. Nos matam, empalamados do cu à língua. Matam-nos a todos. Nus, sem fato, descorçoados, eis-nos.
'A.O.' DO ABSURDO 'ACORDO' 'CURDO VISTO POR OCHÔA ÂNGELO
ResponderEliminarACORDO ORTOGRÁFICO A ABERRAÇÃO QUE É URGENTE ANULAR
http://angelo-ochoa.blogspot.pt/2012/05/ao-do-absurdo-acordo-curdo-visto-por.html
http://www.youtube.com/watch?v=A6u7IZWJeh4&feature=youtu.be
Ângelo ochoa Manuel de castro enconvosco ave canção nova testemunho pax viva poesia cor unum una anima
XXII) Do absurdo acordo curdo
Os vendilhões do Templo:
Ou o negócio da Língua:
Ou o absurdo acordo curdo:
Ochôa, efectua teu text sem dó nem piedade
tecla por tecla,
olho por olho,
dente por dente.
Põe de lado teu fundo cristão,
dá-lhes barbaramente a esses bárbaros que te matam.
De azorrague, como fez teu amigo Cristo aos que se
apossavam do templo sagrado para mercadejar mijinhas.
A esses tansos calhaus estúpidos,
que vos querem pôr,
a começar pelas criancinhas aprendizes da Mãe Língua,
o colete-de-forças do absurdo acordo curdo.
O ACORDO OU O ARMAGEDON CURDO OU O FACTO DO FATO:
OU O FATUM DO FATO:
Em provas de hoje em diante,
até chegarem bisnetos a berrar:
AQUI D’EL REI! ESTAMOS NUS!
Comparemos a portuguesa língua com um fato completo de
senhora saia e casaco ou de homem calças colete casaco.
Sempre a construir-se em fina fazenda.
Agora, o fato está em provas.
Com o dito cujo acordo curdo absurdo.
Com finalidade perversa de dar-lhe ductilidade e maleabilidade, vai
de mexê-lo, e mexê-lo.
Cose aqui, cose acolá, pesponta aqui, pesponta acolá, pesponta
acolá, descose aqui, descose acolá, descose aqui, descose acolá,
alinhava aqui, alinhava-se acolá, desalinhava aqui, desalinhava-se
acolá.
Vamos para prová-lo e, ao tentar o vestir, rebenta-nos pelas
costuras.
Fazemos então uma triste figura, pior, uma ignóbil figura,
falsamente compostos dos retalhinhos dos retalhinhos,
embrulhados dos frios nessa espécie de mantinha
alentejana, igual a muitas que vemos pelas feiras das vaidades.
Este é o factum, pior, o post-factum.
Facto do fato: Estamos nus, ou, piorzinho,
revestidos com lixo não reciclável.
Este o lado perverso sem reverso da coisa do cose, cose,
cozinhado que nos dão a comer,
quer tenhamos ou não vontade.
Nos matam,
empalamados do cu à língua.
Matam-nos a todos.
Nus, sem fato, descorçoados, eis-nos.